Roundabout é uma jornada épica de rock progressivo com toques psicodélicos e um solo de guitarra inesquecível

“Roundabout”, o clássico atemporal da banda britânica Yes, é muito mais do que apenas uma canção; é uma experiência sonora. Lançada em 1971 como parte do álbum “Fragile”, esta obra-prima de rock progressivo leva o ouvinte numa jornada épica repleta de mudanças de tempo, melodias complexas e um solo de guitarra icônico que se gravou na memória de gerações de fãs de música.
Para entender a genialidade por trás de “Roundabout”, precisamos mergulhar no contexto histórico da banda Yes. Formada em Londres em 1968, o Yes rapidamente se tornou conhecida pela sua abordagem inovadora e ambiciosa à música rock. Influenciados por compositores clássicos como Bach e Stravinsky, bem como por bandas pioneiras do rock progressivo como Genesis e King Crimson, a banda explorava temas complexos, letras poéticas e arranjos musicais intrincados.
A formação da época de “Roundabout” consistia em Jon Anderson (vocais), Steve Howe (guitarra), Chris Squire (baixo), Rick Wakeman (teclados) e Bill Bruford (bateria). Cada membro era um músico virtuose com uma profunda compreensão da teoria musical, o que permitia à banda criar músicas complexas e harmoniosas.
“Roundabout” é a segunda faixa do álbum “Fragile”, e logo se tornou um sucesso comercial e crítico. A música começa com um riff de guitarra acústico contagiante que evolui para um ritmo mais acelerado e energético. A melodia vocal de Jon Anderson é poderosa e memorável, enquanto as partes instrumentais demonstram a maestria técnica da banda.
A estrutura da canção é notavelmente complexa, com mudanças de tempo inesperadas, pontes melódicas elaboradas e uma seção instrumental que permite aos músicos brilharem individualmente. O solo de guitarra de Steve Howe é um dos destaques da música, combinando velocidade, precisão e criatividade musical de forma exemplar.
A letra de “Roundabout” é enigmática e poética, abordando temas como a busca pela verdade, a ilusão da realidade e a natureza cíclica do tempo. A frase “I’ve been round and round, back where I started”, que se repete durante a canção, sugere uma sensação de déjà vu e a inevitabilidade de certos ciclos na vida.
A Influência Durável de “Roundabout”
“Roundabout” transcendeu gerações de ouvintes e permanece como um dos clássicos mais aclamados do rock progressivo. A sua popularidade foi reforçada pela utilização frequente da música em filmes, séries de televisão e comerciais.
A influência de “Roundabout” na música é inegável. Muitas bandas posteriores se inspiraram nas complexas melodias e arranjos da canção, incorporando elementos do rock progressivo nas suas próprias músicas.
Analisando a Estrutura Musical de “Roundabout”:
Para melhor compreender a genialidade de “Roundabout”, vamos analisar sua estrutura musical:
Seção | Descrição | Instrumentos Destacados |
---|---|---|
Introdução | Riff de guitarra acústico contagiante que estabelece a melodia principal. | Steve Howe (guitarra acústica) |
Verso 1 | Jon Anderson entra com vocais poderosos, acompanhado por um ritmo suave da bateria e baixo. | Jon Anderson (vocais), Bill Bruford (bateria), Chris Squire (baixo) |
Refrão | A melodia intensifica-se com a adição de teclados e uma batida mais acelerada. | Rick Wakeman (teclados), Todos os membros |
Solo de Guitarra | Steve Howe brilha com um solo virtuose que combina velocidade, precisão e criatividade. | Steve Howe (guitarra elétrica) |
Ponte | Uma seção instrumental complexa com mudanças de tempo inesperadas. | Todos os membros |
Refrão Final | A melodia do refrão é repetida com maior intensidade, culminando numa conclusão poderosa. | Todos os membros |
“Roundabout” é um exemplo emblemático da capacidade do Yes em criar música épica e inovadora. Através de arranjos complexos, letras poéticas e performances musicais excepcionais, a banda criou uma obra-prima que continua a encantar e inspirar gerações de músicos e fãs de música. Se você ainda não ouviu “Roundabout”, faça um favor a si mesmo e mergulhe nesta jornada musical inesquecível.